A proposta é trabalhar a identificação precoce e condutas a serem tomadas em caso de piora repentina das condições fisiológicas do paciente.

A segurança do paciente é alvo de ampla preocupação dentro do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), tendo impacto direto na qualidade da assistência. Neste sentido, a Educação Continuada do centro hospitalar iniciou o curso de “Deterioração clínica: identificação precoce e conduta”, com os profissionais de enfermagem. A proposta é a detecção antecipada de distúrbios fisiológicos ou piora repentina dessa condição do paciente que gera distúrbios orgânicos, associada à parada cardiorrespiratória.

Os sinais vitais são as primeiras alterações apresentadas por pacientes com deterioração. Se reconhecidos tardiamente, podem desencadear internações não planejadas em leitos de terapia intensiva ou até mesmo a morte. A proposta do treinamento é relembrar os sinais e a escala que mostram o início dessa piora.

Segundo os enfermeiros da Educação Continuada, Fernando Silva, Alexandre Mazaron e Helton Farias, as intervenções precoces conduzidas por equipes de resposta rápida, podem interromper a piora clínica do paciente e, consequentemente, a ocorrência de eventos graves. “Os sinais vitais são a base e não podem ser negligenciados. Se no primeiro momento já acontece a identificação, os procedimentos necessários são tomados e o paciente não evolui”, contaram.

Ao todo, cerca de 450 profissionais devem ser capacitados com o curso, que ocorre diariamente em agosto, em diferentes horários e turmas. “A qualidade na assistência prestada ao paciente é uma preocupação constante em nosso hospital. Graças ao trabalho desenvolvido pela Educação Continuada, podemos sempre qualificar nossos profissionais e promover cursos e treinamentos que, além de trazer novas técnicas, ajudam a relembrar o conhecimento para a segurança do paciente”, destacou a gerente do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), Vanize Meneghetti.