O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) conta com uma Unidade Intra-Hospitalar de Cuidados Paliativos – “Hope”.
O significado da palavra “HOPE” vai além da simples tradução “Esperança” em inglês. A sigla corresponde à Hospital Palliative Experts (HOPE), com o olhar na esperança pela vida com dignidade e respeito em sua fase final.
O objetivo da equipe, é promover a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce de situações possíveis de serem tratadas, da avaliação cuidadosa e minuciosa e do tratamento do paciente como um todo.
O foco é oferecer conforto para quando existe uma doença ameaçadora da vida ou que não tem mais chance de cura. Tratar a pessoa por completo, nos componentes físico, social, emocional e espiritual, mantendo a terapêutica dirigida à doença, além do apoio à família para lidar com a doença de seu ente querido, assim como no seu luto.
Com uma decoração humanizada, a Unidade Hope será destinada para acolhimento das famílias para Comunicação de más notícias, para elaboração de Diretivas Antecipadas de Vida (DAV) e contará com leitos exclusivos para pacientes elegíveis à Cuidados Paliativos, com um local para os últimos momentos de vida junto aos familiares com respeito à dignidade e espiritualidade do paciente.
A equipe Intra-Hospitalar do Hope é composta pelas especialidades médica, de enfermagem, assistência social e psicologia, e trabalha com uma abordagem interdisciplinar. Questões éticas, religiosas e a garantia à informação sobre a doença e sobre o processo de cuidado do paciente respeitando sua autonomia e vontades, são ações importantíssimas no trabalho.
"História da minha vida"
Quantas histórias temos em vida? E o quanto elas ressignificam nosso caminhar? Pensando nisso, a equipe Hope desenvolveu o livro “História da minha vida”, na qual o paciente resgata conquistas, lutas, dificuldades e superações durante sua vida.
A ideia do “História da Minha Vida” é dar ao paciente a oportunidade de perceber o quão especial ele é e quantas memórias e experiências viveu. O livro recorda relações afetivas que representam a vida de quem o escreve.
No centro hospitalar o paciente dá início ao livro, escreve as principais histórias e deixa escrito quem ele gostaria que lesse. Em outra oportunidade, em casa ou ainda mesmo no hospital, ele preenche com fotos e compartilha as histórias.