O Hospital Ministro Costa Cavalcanti mantém, desde 2001, uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e um serviço de controle de infecção (SCI) conforme determina a legislação brasileira.
O setor conta com cinco enfermeiras sendo duas delas enfermeiras assistenciais, um assistente especializado, uma estagiária de enfermagem e uma médica infectologista. Compete a essas profissionais planejar, executar e avaliar o programa de controle de infecção, manter a vigilância epidemiológica das infecções, realizar investigações de casos e surtos e implementar medidas de controle, estipular e supervisionar medidas de precauções e isolamentos, dentre as principais atividades para a coleta de dados está a busca ativa, análise de culturas positivas de material biológico, controle de antimicrobianos, visitas diárias nas Unidades. Com essas informações é possível definir limites endêmicos de infecções para cada unidade, originando taxas de infecções mensal e anual traçando assim estratégias para diminuição dos índices de infecção.
Para esclarecer a respeito das infecções, o SCI tem utilizado como estratégia estar presente nas unidades no contato direto com as equipes e também com os pacientes, realizando orientação de como eles e seus acompanhantes podem contribuir para diminuição dos indicies de infecção.
A infecção hospitalar é um problema do mundo inteiro, atingir índices mínimos de infecção é praticamente impossível, mas é preciso ter padrão de controle e critérios de fiscalização para reduzir ao máximo os riscos. Os hospitais devem ter uma vigilância ativa, conhecer seus índices e atuar para diminui-los, porém existem ainda instituições que desconhecem a sua própria realidade.
Higienização das mãos
Uma das maneiras mais fáceis e eficazes de reduzir a infecção é o profissional de saúde, os pacientes e os visitantes praticarem a boa higiene das mãos. A higienização deve ser feita com água e sabão ou solução alcoólica para impedir a propagação de germes e assim reduzir as infecções entre os pacientes.
As mãos transmitem a chamada infecção cruzada. A orientação é realizada para todos que atuam dentro da instituição incluindo paciente, visitante e seu acompanhante.
Os pacientes e visitantes têm um papel importante a desempenhar para assegurar a higiene das mãos em todo o hospital.