O Grupo de Trabalho Itaipu Saúde avalia como positiva as atividades, projetos aprovados e iniciativas realizadas ao longo de 2022. O balanço das ações que aconteceram no ano foi feito nesta terça-feira, dia 29, durante a 189ª reunião do colegiado de membros, no auditório Integração, na Itaipu Binacional. Este foi o último encontro do grupo, que volta a se reunir em 2023.

Após dois anos sem encontros devido a pandemia da Covid-19, o grupo retomou os trabalhos com uma nova formulação, e a definição de seis comissões técnicas que foram responsáveis pela realização de mais de 70 reuniões entre os representantes da área da saúde do Brasil, Paraguai e Argentina. Além disso, foram sete encontros para o colegiado de membros, com troca de experiências, articulação e aprovação de seis projetos que já foram executados ou estão em fase de execução.

Para o próximo ano, o grupo seguirá na construção de outros projetos e atividades. “Foi um ano de muito trabalho para o GT Itaipu Saúde. Conseguimos restabelecer nossas reuniões e colocar em prática boa parte das propostas apresentadas”, avaliou o coordenador suplente do GT, Márcio Ferreira Bortolini, da Diretoria de Coordenação da Itaipu Binacional. O grupo é mantido pela empresa e, hoje, tem sua operacionalização inserida no Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC).

Durante a 189ª reunião do grupo, foram apresentados ainda dois projetos voltados para a saúde na tríplice fronteira. Um deles trata da proposta de um “Centro de Informações Estratégicas em Vigilância da Saúde”, coordenado pela Comissão Técnica de Vigilância em Saúde e Rede de Informações Estratégicas, que prevê a estruturação de um centro capacitado para analisar dados sobre as enfermidades prioritárias na região, e que trabalhe com os indicadores epidemiológicos dos três países, facilitando o intercâmbio de informações e comunicação.

Já o segundo projeto, “Educação para Promoção da Saúde Única na Tríplice Fronteira”, da Comissão Técnica de Endemias e Epidemias, tem a iniciativa de promover a saúde única e reduzir a ocorrência de agravo à saúde pública causados por animais sinantrópicos, zoonoses e arboviroses na Tríplice Fronteira, por meio de atividades educativas com alunos da rede pública de ensino, de oito a 12 anos.

O GT Itaipu Saúde foi criado em 2003, com o objetivo de constituir uma maior articulação entre as autoridades sanitárias do Brasil, Paraguai e Argentina, e orientando a binacional nas intervenções na área da saúde nos três países.