Era 9h da manhã quando uma colaboradora do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) verificou um foco de incêndio em uma área entre blocos do complexo hospitalar. Rapidamente, ela informou a um membro da Brigada de Emergência que acionou o alarme e começou o combate às chamas. Desta forma, deu-se início ao primeiro Simulado de Incêndio e Plano de Abandono do HMCC, que mobilizou dezenas de profissionais nesta terça-feira, 1º de outubro.
O treinamento é parte dos trabalhos constantes do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e da Brigada de Emergência no aperfeiçoamento da equipe para atuação em situações de desastres. Segundo o supervisor do SESMT, Rodrigo Mendes, o resultado foi satisfatório. “Em 16 minutos já havíamos finalizado o plano de abandono e todos os pacientes, representados por atores e bonecos, já estavam no ponto de encontro”, falou.
O simulado envolveu parte da área leste do HMCC: Recepção de Internação, Blocos 6, 7, 8 e 9. O alarme geral foi disparado, porém, pacientes internados, familiares e visitantes não precisaram deixar seus leitos. “A importância de um simulado como esse é para mantermos a equipe capacitada e tomarmos como cultura preventiva para atuação nas diversas emergências que a brigada for exigida”, explicou.
O teste foi desde o primeiro acionamento da equipe, combate ao fogo com extintores, uso de hidrante, comunicação até o abandono de prédio, quando, por risco do incêndio ou fumaça, todas as pessoas precisam deixar seus locais até um ponto de encontro.
A brigada
O Hospital Costa Cavalcanti mantém, atualmente, uma Brigada de Incêndio com cerca de 135 colaboradores, distribuídos pelas diversas áreas e instalações do complexo de saúde. Além disso, em 2024, a instituição revisou e instalou pontos de luzes de emergência, fixou novas placas de sinalização
para saídas e de ponto de encontro e adequou projetos com o Corpo de Bombeiros. Foram instalados ainda pontos de encontro da brigada, com coletes, óculos e rádios comunicadores exclusivos.
Já a equipe de brigadistas recebeu crachás e bottons vermelhos, que facilitam na identificação. “Este foi o primeiro simulado. Muito em breve realizaremos outros, nos demais setores tanto do Hospital quanto das demais unidades, como Centro Clínico e Laboratório”, finalizou Rodrigo.